Não andei com cachorro sarnento nem pulei num mato cheio de carrapatos ou pulgas. Simplesmente estou há dois dias e meio com uma coceira insuportável e, até então, não tinha ideia do que poderia ser. Logo veio à mente a possibilidade de ser alguma reação de algo que eu comi, só que não lembro de nada de diferente, ou alergia, enfim, fiquei confusa.
A única coisa que tenho certeza é que é insuportável, dá vontade de chorar, e que a bendita vem forte, com ardência, de dentro para fora. Coça o corpo inteirinho, mas as solas dos pés, entre os dedos das mãos, as coxas e a barriga são os principais alvos.
O ápice foi hoje cedo, quando eu lavava louça em casa e, do nada, olhei para as minhas pernas e elas estavam inteirinhas roxas com manchas avermelhadas. Fiquei passada, comecei a chorar e não sabia bem o que fazer. A coceira não passava! Então corri para o banheiro e tomei um banho bem quente. Aliviou na hora, mas logo voltou, embora com menor intensidade.
Corri para a internet e vi que muitas mulheres passaram pela mesma situação, sendo que em algumas o problema era apenas de circulação e em outras algo mais sério, uma doença rara chamada Colestase Obstétrica. Essa última bem grave, com necessidade até de antecipar bastante o parto. Nesse caso, parece que o fígado não trabalha direito e a bílis vai para a corrente sanguínea, causando esses efeitos e podendo prejudicar o bebê.
Bom, só não surtei ainda de preocupação porque daqui a pouco, às 13h, estarei com a minha médica, Dra. Arlete, em consulta. Aí vamos ver o que ela diz. Além disso, também vou aproveitar para mostrar o último ultrassom, os exames de diabetes (um errado e outro correto... ai, ai, ai, quanta emoção!!!...rs), a ecocardiografia fetal e o exame de toxoplasmose. Ufa!!! A conversa hoje promete ser longa...
E, se Deus quiser, bem positiva!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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